terça-feira, 6 de março de 2012

Oi Paggo fecha acordo com mais um banco e aguarda expansão do Banco do Brasil



Pouco a pouco, a Paggo, empresa de adquirência móvel controlada pela Cielo e pela Oi, vai conquistando novos parceiros. O primeiro foi o Banco do Brasil, que lançou no fim do ano passado um cartão de crédito co-branded com a Oi que permite a realização de pagamentos através de celulares da operadora em pontos de venda que tenham máquinas da Cielo adaptadas à solução da Paggo. Agora, a empresa assinou acordo com mais um banco interessado em emitir cartões de crédito cujos pagamentos possam ser feitos via celular, afirma o presidente da Paggo, Massayuki Fujimoto. O nome do novo parceiro, entretanto, ainda não pode ser revelado.

Paralelamente, a Paggo espera que o Banco do Brasil adote a solução de m-payment em seus demais cartões de crédito Ourocard ainda este ano. Calcula-se que o banco seja o emissor de aproximadamente 20 milhões de cartões.

Praticamente 100% da rede de máquinas de POS da Cielo já foram adaptadas para receber pagamentos via celular com a solução da Paggo. A partir do final de maio, começará o trabalho de colagem de adesivos de sinalização com o logo da empresa em lojas de três estados do Nordeste, ao mesmo tempo em que seus funcionários serão treinados para aceitar pagamentos via celular. A sinalização e o treinamento no Sudeste virão sem seguida.

POS móvel

Para vendedores de porta a porta e trabalhadores autônomos, a Paggo quer vender uma solução que transforme seus telefones celulares em máquinas de POS que aceitem qualquer cartão. É uma alternativa para quem não pode arcar com os custos de aluguel de uma máquina de POS tradicional. Serão criadas três opções: 1) a venda do chip da Oi com a aplicação da Paggo embarcada; 2) a venda parcelada em dez vezes do chip da Oi junto com um aparelho dual-SIMcard pré-configurado; 3) a solução completa (chip e aparelho pré-configurado) em parceria com empresa de venda porta a porta, que subsidiaria os preços para suas vendedoras e ajudaria na divulgação e distribuição do produto.

Roaming

Em Nova York esta semana, Fujimoto demonstrou pela primeira vez uma transação financeira por celular, usando uma máquina da Cielo com GPRS. Tanto o celular quanto a máquina de POS operaram em roaming internacional. "Acho que nenhuma outra empresa de pagamentos ou de telecom móvel do Brasil tenha conseguido fazer isto antes", comentou o executivo.

Tela Viva Móvel

A 11ª edição do Tela Viva Móvel, a ser realizada nos dias 16 e 17 de maio no Centro de Convenções Frei Caneca, contará com um painel dedicado a serviços da pagamento móvel e m-commerce. Intitulado "M-wallet: o celular como instrumento para compras e transferências financeiras", o painel tem a presenças confirmadas de Gabriel Ferreira, diretor de serviços financeiros da Oi; Helisson Lemos, vice-presidente do MercadoLivre; Luiz Roncato, vice-presidente de plataformas inovadoras da Mastercard; Ronaldo Bueno, diretor de marketing da Netshoes; e Hugo Halfeld, diretor de vendas VAS da Spring Wireless. Para maiores informações, acesse o site do evento.
VIA TERCEIRA VISÃO TELECOMUNICAÇÕES

domingo, 4 de março de 2012

SP vai à Justiça contra antenas irregulares


Prefeitura move ação para impedir operadoras de instalar novos equipamentos na cidade

Antenas de celular oferecem risco à saúde pública por conta da radiação, diz prefeitura Aloísio Maurício/Futura Press 


A Procuradoria Geral do Município de São Paulo decidiu recorrer à Justiça para obrigar as operadoras Vivo, Claro e Oi a regularizar as antenas de celular instaladas na cidade.

Nas ações, a procuradoria pede a proibição da instalação de novas antenas sem licença municipal e a regularização das clandestinas, sob pena de multa de R$ 100 mil para cada equipamento, em caso de descumprimento.

Segundo a prefeitura, 65% (539) das 818 antenas da Vivo estão irregulares. A Oi tem 881 equipamentos, sendo 710 ilegais ( 80,5%). Na Claro, das 978, 749 são clandestinas.

A prefeitura alega que as antenas de celular oferecem risco à saúde pública por conta da radiação, prejudicam aspectos urbanísticos da cidade e interferem nos serviços de hospitais e aeroportos.

A instalação das antenas em São Paulo foi regulamentada em 2004 por uma lei municipal. A partir daí, as operadoras tiveram o prazo de um ano para regularizar os equipamentos, ampliado por mais seis meses. Mas, de acordo com a ação, em vez disso, instalaram muitas outras sem a devida licença municipal.

Após inúmeros processos administrativos contra as empresas, a prefeitura decidiu acionar a Justiça. Só no ano passado, a prefeitura aplicou 846 multas por conta de antenas irregulares.

Procuradas, as operadoras Vivo, Claro e Oi afirmaram que ainda não foram notificadas sobre a ação da prefeitura e, por isso, não iriam se manifestar.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Cinco fabricantes são aprovados nos testes da Oi em LTE



A Oi realizou com sucesso testes com a tecnologia LTE em cinco cidades do estado do Rio de Janeiro, em cada uma com equipamentos de um fabricante diferente. O trial ocorreu em Cabo Frio (Alcatel-Lucent); Araruama (Huawei); Teresópolis (Ericsson); Itaguaí (Nokia Siemens); e Macaé (ZTE). Todos os cinco fabricantes obtiveram resultados satisfatórios, segundo uma fonte da operadora, principalmente no que diz respeito ao alcance do sinal e velocidade. Houve apenas um caso excepcional de um fabricante cujo sinal alcançou 4 Km mantendo-se uma velocidade de 8 Mbps na borda, mas seu nome não foi revelado. Fora isso, de maneira geral, os resultados foram bem similares, garante a fonte, o que leva a crer que o diferencial na hora de escolher os fornecedores acabará sendo o preço e o relacionamento com a empresa.

Os testes envolveram mais de cem profissionais e consistiram em três etapas. A primeira foi de compliance, incluindo testes de latência, medições do throughput (taxa de transferência) para usuário único e capacidade da célula (número de usuários conectados a um site). A segunda etapa foi de testes especiais, principalmente de compartilhamento de RAN (Radio Access Network). Por fim, a terceira etapa envolveu avaliações em ambientes outdoor. Os testes também analisaram a performance do IMS e da transmissão, dentre outros parâmetros. Trabalhou-se com a frequência de 2,6 GHz, que será leiloada em junho pela Anatel. 

De acordo com a fonte, o maior desafio técnico para a instalação do LTE permanece sendo o backhaul, pois os sites demandam uma capacidade de transporte da ordem de 200 Mbps, o que é até dez vezes mais que nos sistemas 3G.


fonte: exame.com