quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Vivo e Mozilla criam sistema que dá funções de smartphone a celulares simples




A operadora Vivo e a Mozilla, organização desenvolvedora do navegador Firefox, anunciaram nesta quinta-feira (19) em São Paulo que estão trabalhando em um sistema operacional para celulares chamado "Open Web Device". Esse sistema fará com que aparelhos simples rodem aplicações comumente utilizadas em smartphones.

Os celulares com este "sistema" serão todos baseados na tecnologia HTML 5. O aplicativo para enviar uma mensagem, por exemplo, poderá ser acessado via browser. Será possível inclusive usar essas aplicações offline, ou seja, sem a necessidade conectar-se à internet.

"O sistema é baseado em HTML 5, pois entendemos que esta é a forma de libertar a web", disse Gary Jovacs, diretor executivo da Fundação Mozilla, criticando os sistemas operacionais baseados em aplicativos segmentados.

Ainda não há previsão para o lançamento de celulares com a plataforma, porém Kovacs adianta que o aparelho terá preço de um telefone comum, mas com funcionalidades de smartphone. "Estamos trabalhando com várias fabricantes e esperamos lançar algum aparelho até 2013."
Os celulares deixaram de ser, há tempos, aparelhos para fazer e receber chamadas, trocar mensagens e se distrair com joguinhos simples. Esses modelos com funções reduzidas ainda existem, é claro, mas hoje a maioria quer ter smartphones - os celulares inteligentes com zilhões de recursos, que ganharam o papel de computadores de bolso.

TJ mantém proibição de venda de novas linhas pela operadora TIM em AL




Eduardo Andrade determinou à Anatel que se pronuncie acerca da ampliação da rede da empresa de telefonia
O desembargador Eduardo José de Andrade negou o pedido de efeito suspensivo interposto pela operadora de telefonia TIM contra a decisão do juiz da 18ª Vara Cível da Capital  Maceió (Fazenda Estadual), que tinha proibido a comercialização de novas promoções, assinaturas ou habilitação de novas linhas.

O desembargador determinou ainda que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), no prazo de 30 dias, intervenha no feito e se pronuncie acerca da capacidade de ampliação da rede de 2012 apresentado pela operadora para solucionar problemas apontados no questionado relatório de fiscalização.

“Que a agência reguladora também apresente os indicadores de qualidade dos serviços de telefonia móvel prestados pela operadora TIM em Alagoas”, determinou o desembargador Eduardo Andrade, em decisão publicada na edição desta quinta-feira (19) do Diário da Justiça Eletrônico (DJE).

Por meio de agravo de instrumento, a operadora de telefonia tentava reverter a decisão do juízo da 18ª Vara Cível da Capital, que proibiu a venda de novas linhas e determinou à empresa a apresentação, no prazo máximo de 30 dias, de projeto de ampliação de sua rede.

Inconformada com a decisão inicial, a operadora dizia haver “incompetência absoluta da justiça comum estadual” para processar e julgar a presente ação civil pública, argumentando que o órgão competente para julgamento seria a Justiça comum federal, esfera jurídica em que se insere a Anatel.

Na decisão, o desembargador Eduardo José de Andrade sustenta que “não prosperam” as alegações da empresa. Ele fundamenta que, não sendo a Anatel autora, assistente, opoente ou ré, na presente ação civil pública, a competência para julgamento da questão seria da Justiça comum estadual

Explica ainda que, versando a demanda sobre direito relacionado às partes entre as quais há contrato firmado (operadora e consumidores), haveria “desnecessidade” de a Anatel intervir no feito. Ele também fundamenta sua decisão transcrevendo trecho de voto da ministra Eliana Calmon, do STF.

“Apesar de caber à Anatel zelar pelo interesse do consumidor e a aplicar sanções às concessionárias, somente quando a agência faltar com seu dever fiscalizador é que poderá responder em juízo nesses limites, em face de sua conduta omissiva, mas nunca solidária ou subsidiariamente”.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

TIM é proibida de vender novas linhas em Pernambuco





A TIM foi proibida pela Justiça Federal de habilitar novas linhas e vender novas assinaturas em Pernambuco por ao menos 30 dias. A decisão foi tomada a pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) no Estado e da Adeccon (Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor), a decisão é passível de recurso.



As entidades apontam problemas constantes na prestação de serviços pela operadora, como a interrupção de ligações e ausência de sinal. E de acordo com a liminar, concedida ontem, a Justiça fixou multa de R$ 10 mil por nova linha comercializada sem autorização, e de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento da determinação.

A TIM só poderá retomar as vendas após comprovar possuir equipamentos e instalações suficientes para atender a demanda estadual.

Pelos mesmos motivos, a operadora também foi proibida pelo TRF-5 (Tribunal Regional Federal da 5ª Região), em dezembro passado, de vender novas linhas no Ceará. O tribunal reverteu a decisão em janeiro.

Em Pernambuco, apesar da ordem, as vendas foram normais nesta sexta-feira. Em nota, a operadora informou que ainda não havia sido notificada e que “a partir da confirmação da decisão, observará a determinação judicial”.

A empresa afirmou ainda que promove “investimentos consistentes” em Pernambuco”. Citou R$ 80 milhões em recursos para instalação de 3.800 novos equipamentos de transmissão, o que elevaria em 66% a base da operadora no Estado.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

ESCOPO DE SERVIÇOS E ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS ERB'S e HELIPONTOS



TERCEIRA VISÃO TELECOM
CONTATO (62) 3208 7515/ 8143-8756/8181-8367
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AQUISIÇÃO DE LOCAIS
Identificação e apresentação de no mínimo 3 potenciais candidatos tecnicamente viáveis dentro do raio de busca, de acordo com a legislação vigente do município e com a documentação do imóvel regular dispostos a negociar um contrato de locação para cessão de espaço físico com valores de acordo com a realidade para instalação de equipamentos e Contratação de espaço físico através de um dos instrumentos previstos legalmente (Contrato de locação, comodato, etc).
Visita na prefeitura para verificação e análise da legislação vigente (caso existir), com objetivo de efetuar a busca de acordo com as exigências do município.
Análise preliminar do COMAR tem o objetivo de informar as possíveis interferências da implantação em relação às Zonas de Proteção de Aeródromos, Helipontos e Auxílios à Navegação Aérea da Região, conforme previsto na Portaria 256/GC5, de 13 de maio de 2011.
Análise da documentação para fechamento de contrato com emissão de parecer jurídico contendo os riscos (baixo/médio/alto) quanto à locação.
Apresentação de relatório de justificativa/inviabilidade, caso não seja possível apresentação de 3 candidatos.
Registro do contrato de locação na matrícula do imóvel.
OBS: A apresentação de candidatos fora do raio de busca, que não atendam a legislação e/ou que não contenham a documentação regular do imóvel, só se dará mediante autorização da contratante via e-mail.

SEGUNDA BUSCA
Busca de novos locais para aquisição contemplando todas as características da primeira busca que atendam as novas solicitações por parte da Contratante e renegociação das relações de contratação e jurídicas.


LICENCIAMENTO
URBANÍSTICO
Processo que engloba todas as ações, atividades, serviços necessários para a regularização e anuência de Estação Rádio Base ante as exigências das legislações em vigor, junto aos órgãos licenciadores.
Montagem dos processos de acordo com as exigências de cada município, acompanhamento dos processos in-loco e via telefone, capacidade de esclarecimento e resolução de todas as dúvidas e eventuais problemas, podendo representar a contratante em toda e quaisquer reunião do âmbito para emissão das licenças.


LICENCIAMENTO AMBIENTAL
Processo necessário para autorização emitida pelo órgão público competente definida pela Resolução Conama 237/97. Ela é concedida ao empreendedor para que exerça seu direito à livre iniciativa, desde que atendidas as precauções requeridas, a fim de resguardar o direito coletivo ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Importante notar que, devido à natureza autorizativa da licença аmbientаl, essa possui caráter precário.
Montagem dos processos de acordo com as exigências de cada órgão, acompanhamento dos processos in-loco e via telefone, capacidade de esclarecimento e resolução de todas as dúvidas e eventuais problemas, podendo representar a contratante em toda e quaisquer reunião do âmbito para emissão das licenças.

COMAR DEFINITIVO SIMPLES
Autorização do COMAR com emissão do Ofício informando a altura liberada para instalação da ERB, de acordo com os dados emitidos na pré-análise.

COMAR ESPECIAL
Processo necessário quando há restrições especificadas na pré-análise com possíveis violações de altura na região, existindo a possibilidade da não autorização para a obtenção da licença.

ESTUDO AMBIENTAL
Estudo que tem como objetivo avaliar a influência do empreendimento sobre o Meio Ambiente à qual estará inserido, analisando os possíveis impactos ambientais acarretados pela sua implantação e, a partir desta análise e avaliação, propor medidas de mitigação mais adequadas para os impactos negativos de forma a não permitir a degradação do Meio Ambiente, juntamente com sua respectiva ART
Estudo elaborado pela equipe de Engenheiros Ambientais.


EIV (com pesquisa de Vizinhança)
Estudo onde são apresentadas as características da empresa participante do processo, bem como, as características geral do empreendimento e da região onde se encontra inserida a Estação Rádio Base - ERB, complementando os efeitos positivos e negativos com o funcionamento do empreendimento com o intuído da preservação da qualidade de vida da população residente na área de suas proximidades.
Pesquisa de no mínimo 50 pessoas ou de acordo com a solicitação da prefeitura, na região onde será instalada a ERB.

Solicite orçamento para ERB'S
(62) 3208 7515/8143 8756 /9283 3721



TERCEIRA VISÃO , ATUANDO , Regularização de Helipontos em São Paulo.



"Moro em São Paulo, no bairro do Brooklin, perto da Avenida Luiz Carlos Berrini, um dos cartões-postais da modernidade paulistana. Tem dias, no entanto, em que sinto vontade de aprender a jogar bumerangue, para ver se acerto a hélice de algum helicóptero que passa pelas redondezas. O que irrita não é estar no meio da rota deles, como acontece em praticamente todos os outros bairros de São Paulo; o que me deixa louco é o vaivém, os círculos que eles ficam fazendo no ar, e o fato de estarem inatingíveis lá no céu, enquanto nós, pobres mortais, enlouquecemos aqui embaixo, tapando os ouvidos e esperando que alguém tome alguma providência para acabar com esse absurdo desrespeito à vida humana."

Esse desabafo, cujo autor prefere ficar anônimo, exprime a angústia e o inconformismo de uma parcela representativa da população paulistana, que sofre diariamente com os pousos e decolagens de helicópteros, um meio de transporte extraordinário por sua flexibilidade, mas cujo uso desenfreado e sem regulamentação acaba por transformar a vida de muita gente (que não utiliza o serviço) num verdadeiro pesadelo.

"Quando um helicóptero pousar ou decolar perto de sua casa, se estiver com janela aberta, corra para fechar. O deslocamento de ar é grande e derruba vasos, traz muitos prejuízos", afirma o advogado Marco Antonio Castello Branco, presidente da Sociedade Amigos do Itaim Bibi (Saib), bairro paulistano que está na rota de helicópteros com destino às avenidas Paulista, Faria Lima e Berrini, ou que delas retornam. Ele conta que a entidade conseguiu, nos últimos seis anos, a interdição de três helipontos na região. Falta, no entanto, uma lei específica relativa ao assunto. "É um desrespeito à cidadania. Ninguém pode ler, conversar ou trabalhar. Não existe nenhuma regulamentação", diz.

Um estudo da associação afirma que o barulho insuportável do motor e das hélices dessas aeronaves é prejudicial à saúde, já que supera em muito o máximo aceitável de 75 decibéis. "Numa decolagem, chega-se a 150 decibéis, mais do que o ruído de uma britadeira, por exemplo, o que pode ocasionar problemas sérios de audição, além de transtornos psicológicos", afirma Léo Rosenbaum, sócio titular do escritório paulistano Rosenbaum Advocacia, que se especializou no assunto, segundo ele próprio admite, por ter sido uma das vítimas desse tipo de poluição sonora.

Tornando-se uma espécie de paladino dos inconformados com o intenso tráfego aéreo paulistano, Rosenbaum considera que o trânsito cada vez mais caótico dos grandes centros, como São Paulo, é a causa do notável aumento de helicópteros sobrevoando os céus das cidades brasileiras. Desdobramento natural dessa tendência de mercado foi a proliferação dos helipontos - áreas destinadas a pousos e decolagens, que podem ficar no solo ou no topo dos edifícios -, mas que não veio acompanhada de regulamentação específica. "Além do barulho, há, claro, também o risco de acidentes, expondo diariamente a população a um perigo real", diz ele.

O estado de São Paulo, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), tem a segunda maior frota urbana de helicópteros do mundo e também a segunda em número de operações. Ao todo, são 754 aeronaves registradas no estado, 464 delas apenas na capital. Outras 80 devem chegar durante este ano. Atualmente, são 260 helipontos na capital paulista, dos quais 200 ficam em pontos elevados (em edifícios), e há uma grande concentração no entorno do Aeroporto de Congonhas, para a facilidade de locomoção dos usuários, geralmente altos executivos e empresários.

O maior problema, reconhecido pela própria Anac, é que nem todos os locais de pouso têm o aval da agência e são licenciados pela prefeitura - determinação legal para que possam funcionar, obedecendo normas urbanísticas que evitem incômodos aos moradores da vizinhança.

Em Outubro de 2009 foi sancionada em São Paulo a lei nº15.003, regularizando o uso de helipontos na cidade.

Essa lei, regulamentada sob o decreto nº50.943, estabelece as normas e diretrizes para o pedido de alvará daquilo que anteriormente era chamado como ‘laje de segurança’: a área superior de uma edificação com capacidade para pouso e decolagem de uma aeronave.

A nova lei restringiu em cerca de 70% o uso de helipontos existentes em São Paulo. Muita discussão e divergência existem sobre o assunto. Por isso, vale à pena, antes de tudo, saber as etapas que são exigidas pela regularização.

Para solicitar o alvará de licença de uso do heliponto, o trâmite de documentos acontece nos seguintes órgãos:
• ANAC: Agência Nacional de Aviação Civil
•SEMPLA: Secretaria de Planejamento da Cidade de São Paulo
•SEHAB: Secretaria de Habitação da Cidade de São Paulo
•Sub prefeitura regional

Cada um desses órgãos públicos solicita inúmeras informações para que seja realizado o licenciamento do heliponto. Estas informações, em determinado momento interagem e se complementam, em um processo que pode levar cerca de 1 ano.

Dentre essas informações, a parte crucial do pedido de alvará está em um estudo urbanístico solicitado pela Prefeitura Municipal, denominado Estudo de Impacto de Vizinhança. O EIV, como é comumente nomeado, segue um Termo de Referência, que é parcialmente descrito na lei, como veremos a seguir. Este EIV gera um Relatório de Impacto Ambiental, executado pela Consultoria

Aeronáutica contratada, que por sua vez é jurídica e criminalmente responsável por todas as informações que apresentar. O EIVé o documento que relata toda a situação urbana que acontece no entorno do heliponto/aeródromo.

Após aprovação pela SEMPLA, a SEHAB analisa a edificação propriamente dita: as plantas do prédio. Esta etapa verifica, entre outras questões, os 10ms de recuo em cada lado do helionto, estipulados pela nova lei.

Tendo obtido a aprovação dos dois órgão anteriores, o pedido vai para a sub prefeitura municipal, que expede o alvará de permissão de uso do heliponto.

Por fim, com o alvará expedido, é dada a entrada na ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil, com a solicitação específica do heliponto em pauta. Essa solicitação pode ser tanto um pedido/autorização de construção, no caso de um novo aeródromo, como a solicitação de renovação de registro de um heliponto já existente.

Essas etapas não seguem necessariamente essa ordem. É fundamental que o Estudo de Impacto de Vizinhança seja feito no início do processo, não só por sua complexidade e demora, mas também porque é a documentação que dará o Norte à todas as outras. Cabe a empresa contratada para o licenciamento acompanhar diariamente todas as solicitações feitas por esses órgãos quanto ao seu processo.

É importante ressaltar aqui que, helipontos já existentes na cidade de São Paulo, mesmo que dentro do prazo de utilização da ANAC, são obrigados a passar por todo o processo descrito. Pois a Agência Nacional de Aviação Civil é responsável pela liberação do espaço aéreo, enquanto os órgãos municipais são responsáveis pelas autorizações da edificação.

Recentemente, o Jornal Folha de São Paulo publicou matéria informando que o Prefeito Gilberto Kassab pretende recuar e amenizar as normas para funcionamento dos helipontos na cidade de São Paulo. Mas não há data prevista nem informações concretas sobre os tipos de atenuações previstas.

Veja a seguir o texto na íntegra, extraído do Diário Oficial Cidade de São Paulo, em 24 Outubro de 2009.Fontes:

http://www.radarmunicipal.com.br/legislacao/lei-5003
http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=20091024&Caderno=DOC&NumeroPagina=1
http://www.radarmunicipal.com.br/legislacao/decreto-50943
http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=20091024&Caderno=DOC&NumeroPagina=1

LEI Nº 15.003, DE 23 DE OUTUBRO DE 2009
(Projeto de Lei nº 41/07, do Vereador Chico Macena - PT)

Estabelece diretrizes e normas referentes à construção, instalação, reforma, ampliação e utilização de aeródromos, heliportos e helipontos no território municipal, de acordo com a Lei n 13.430, de 13 de setembro de 2002 e dá outras providências.

Colaboração:

Roberto Santos - Relações Institucionais é o DEPARTAMENTO DE LICENCIAMENTOS, atuante na resolução de questões ambientais e urbanísticas que envolvam vários órgãos públicos.Com especialização (EM QUESTõES PARA ERB'S- ESTAÇÃO RÁDIO BASE E HELIPONTOS) .

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Centros urbanos se transformam com auxílio da TI

“O verdadeiro objetivo das grandes cidades é nos fazer desejar o campo”. A frase do poeta e dramaturgo Eduardo Marquina, pronunciada há mais de 50 anos, serve bem para ilustrar a complexidade e os problemas que estão presentes nos atuais centros urbanos. Engarrafamentos, cortes de energia ou deterioração da infraestrutura pública tornaram-se rotina em muitas metrópoles ao redor do mundo.

Por isso, é necessário otimizar e melhorar a eficiência dos serviços [tanto públicos como privados] que são oferecidos aos cidadão. Foi assim que nasceu o conceito de cidade inteligente, um paradigma urbano, em que as novas tecnologias desempenham importante papel para controlar e aproveitar o máximo de informação possível. Muitos projetos foram lançados nos últimos meses, mas ainda há um longo caminho a percorrer.

“O conceito de cidade inteligente nasceu de uma necessidade fundamental que está sendo experimentada no mundo, já que em 20 anos cerca de 5,5 bilhões de pessoas viverão nos grandes centros", diz Marta Gonzalez, especialista do setor que atua no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

"Na Ásia, por exemplo, todos os dias 130 mil pessoas se deslocam em uma cidade. Isso irá trazer muitos problemas, assim como a pobreza e a piora do trânsito. Por isso, devemos estar preparados para usar os recursos de forma mais eficiente nas cidades."

Essa é a abordagem que vem se espalhando entre as administrações públicas de todo o mundo. Cidades como Abu Dhabi e Cingapura estão realizando investimentos sem precedentes para tornarem-se inteligentes. Outras grandes metrópoles como Londres, Nova York, Paris, Tóquio e Xangai também estão se mostrando ativas no desenvolvimento de iniciativas para serem verdadeiras cidades inteligentes.

Málaga, Barcelona, Santander e Madrid estão à frente nessa área, de acordo com um relatório da consultoria IDC. A cidade andaluzia foi pioneira na integração das energias renováveis na rede elétrica, uma iniciativa que promete gerar economia de 20% de energia para as 12 mil famílias beneficiadas pela iniciativa.

Em Barcelona, por exemplo, a adoção de tecnologias da informação e comunicação (TICs), especialmente focadas na área da mobilidade, possibilitou a execução de um projeto que deverá materializar carros eletrônicos. Enquanto isso, Santander tem realizado avanços significativos nas áreas de energia, construção e ambiente, com cerca de 20 mil sensores implementados para monitoramento ambiental e tráfego, bem como gestão de resíduos e eficiência do transporte público, abrindo caminho para a “Internet das Coisas”.

Setor privado também quer ser inteligente

Esses são exemplos de como o setor público pode melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes a partir da implementação de soluções de TIC nos seus processos de gestão. Mas o setor privado também pode tirar proveito desse novo paradigma, em conjunto com o governo. "O indivíduo é o proprietário da informação e gera benefícios econômicos e se o indivíduo quer recuperar essa informação deve ser capaz de fazê-lo”, afirma Marta.

A especialista do MIT defende que a privacidade dos cidadãos será preservada porque não trata de dados individuais, mas anônimos e agregados, que são aqueles que têm valor para a compreensão dos hábitos e movimentação das pessoas. "Na era da informação, nossa sociedade deve ter comunicação global e acesso instantâneo à informação. Receber a informação é vital para aumentar a qualidade de vida das pessoas ", diz ela.

É com esse objetivo que trabalham MIT e Zeerca, empresa espanhola do setor móvel. "A ideia é usar dispositivo móvel como sensor que permite saber em tempo real o estilo de consumo de diferentes lugares, com um alcance de 50 metros", explica Marta. "Isso nos permite entender como as pessoas usam os parques da cidade, fazem compras ou quando está em casa”, explica. Segundo ela, os dados colhidos podem ajudar um comércio a enviar ofertas mais assertivas ao cliente preferencial.

Áreas para explorar

"Hoje, existem protótipos de muitas pesquisas, como robôs que auxiliam idosos em suas casas ou carros elétricos sem motorista", diz a pesquisadora do MIT. "O próximo passo para as cidades inteligentes é que esses protótipos vão sair do campo da pesquisa e invadir a realidade e a primeira cidade que vai mergulhar nesse conceito creio que será Cingapura”, observa.

Grandes apostas prometem transformar completamente a percepção atual das cidades na forma que conhecemos. "A revolução da informação é comparável à revolução industrial e os desafios da explosão urbana que enfrentamos. Toda essa riqueza de informações que é gerada deve ser usada”, recomenda.

De acordo com Marta, seguindo essa premissa, as empresas estão sendo desafiadas a tirar proveito dessas informações na forma de aplicações práticas para o setor da saúde, educação e comércio, sempre à procura de uma melhor distribuição dos serviços baseados em informações sobre a demanda em tempo real.

Claro registra queda de 66,72% no número de novos assinantes




Enquanto isso, a TIM mantém a segunda posição em telefonia móvel, amplia a base e vem se aproximando da líder Vivo.


A briga pelo topo do setor de telefonia móvel continua acirrada. Há meses, TIM e Claro vêm lutando para ganhar espaço no mercado e se aproximar da líder Vivo. Desde julho de 2011, a TIM vem-se mantendo na segunda posição e números divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) hoje (15/2) mostram que a diferença entre as segunda e terceira colocadas no ranking está aumentando. A distância entre TIM e Claro agora é de 17,86% [em novembro de 2011 era de 17,1%].

Em janeiro de 2012, a TIM contabilizou 1.043.309 novos assinantes, somando 65.126.458 celulares habilitados, o que a coloca com a diferença de 4.365.175 acessos em relação à Claro, que adicionou à sua base 381.781 novos assinantes, somando 60.761.283. Em dezembro de 2011, a Claro registrou aumento de 1.147.128 novos assinantes, esse desempenho mostra uma diferença de menos 765.347 celulares habilitados, queda de 66,72% em relação a dezembro.

Embora Vivo, TIM, Claro e Oi tenham recuado em número de novos assinantes [geralmente, dezembro há grande adição de assinantes em razão do Natal], a queda mais expressiva foi a da Claro. No período, TIM, Claro e Oi também perderam participação no mercado de 0,1%, 0,15% e 0,16%, respectivamente. Somente a Vivo obteve aumento de 0,19% no market share, ao somar à sua base 1.331.653 assinantes novos, totalizando 72.885.253 acessos.

A Oi também sofreu queda na adição de novos assinantes e permanece na quarta colocação. Em dezembro de 2011, registrou 822.522 novos usuários [total de 45.484.082] e em janeiro 171.272 [total de 45.655.354].

Segundo dados da Anatel, o Brasil encerrou janeiro com quase 245,2 milhões de acessos de telefonia móvel, sendo que a teledensidade foi de 125,29 [em dezembro de 2011 foi de 123,87]. Destaque ainda para a ativação de terminais de banda larga 3G, que somaram 50,8 milhões, um crescimento de 23,45% sobre os 41,1 milhões registrados em dezembro do ano passado.

* Com informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)

TIM pode ficar fora do leilão de 4G





O presidente da TIM, Lucas Luciani, admitiu hoje (16/02), que a operadora do grupo italiano poderá ficar fora do leilão para venda da faixa para prestação dos serviços de 4G, previsto para maio. O executivo já havia se manifestado contra o uso da freqüência de 2,5 GHz para implantação das redes LTE no Brasil.

“Se as condições não acompanharem a alocação de recursos e retorno de capital, não vamos para o leilão”, disse Luciani durante apresentação dos resultados financeiros da TIM na manhã desta quinta-feira.
A TIM era uma das operadoras que vinham defendendo o adiamento do leilão e reivindicando ao governo a troca da faixa de 2,5 GHz pela de 700 MHz, que atualmente é utilizada pelas empresas de radiodifusão, e poderá ser alocada para prestação de serviços de banda larga móvel, quando a TV analógica migrar para a tecnologia de alta definição. Esse espectro estará livre em 2016, gerando o chamado dividendo digital para as operadoras de telecomunicações.

O argumento de Luciani e de outras operadoras é de que a faixa de 700 MHz é a mais adequada para LTE no Brasil porque o volume de investimentos é menor do que o necessário para redes com 2,5 GHz. “É difícil pensar em espectro sem pensar em crescimento com eficiência”, diz o presidente da TIM, que é a favor do compartilhamento de rede para baratear os investimentos em infraestrutura.

Mario Girasole, diretor de assuntos regulatórios da TIM, completa que ainda há muitos pontos do edital da Agência Naciona de Telecomunciações (Anatel) a serem discutidos. Um deles é sobre a faixa de 450 MHz, destinada pelo governo para levar 3G para escolas rurais e áreas remotas. As teles terão que comprar essa frequência com a de 4G. “Serviço público deveria ser resolvido com recursos de fundos setoriais”, disse o executivo.

Oi é multada em R$ 1 milhão por corte de serviço

Valor está sendo cobrado pela Anatel pela suspensão de telefonia fixa no RS.

A Oi foi multada pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 1.058,9 milhão de reais pela interrupção do serviço de telefonia fixa no Rio Grande do Sul nos meses de fevereiro, março e abril de 2004. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (16).

Segundo a Anatel, foram registradas 60 interrupções, com duração de 1.872 minutos e um total de 131.495 usuários atingidos. A Anatel já tinha decidido pela multa em agosto do ano passado, mas a Oi pediu reconsideração, que foi negada pela diretoria da agência.

A assessoria de imprensa da Oi disse que a empresa não vai se manifestar sobre a decisão da Anatel.

*Com informações da Agência Brasil

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

TERCEIRA VISÃO TELECOMUNICAÇÕES



Escopo de serviços:
Aquisição, compartilhamento, contratação e licenciamento junto a Orgãos Reguladores, destinados a implantação de Estação Rádio Base.




AQUISIÇÃO DE LOCAIS
SEGUNDA BUSCA
LICENCIAMENTO
URBANÍSTICO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
COMAR DEFINITIVO SIMPLES
COMAR ESPECIAL
ESTUDO AMBIENTAL
EIV (com pesquisa de Vizinhança)




Disponibilidade para todo País.
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Grupos de Telecom no Brasil

Nesta página: Apresenta informações sobre a participação dos principais grupos no mercado de telecomunicações do Brasil.


Principais Grupos de Telecom no Brasil
Os principais Grupos atuantes no mercado de telecomunicações no Brasil são:

Fixo Celular B Larga TV por Assinatura
Telefonica/Vivo Telesp Vivo Telesp TVA
Oi Oi Oi Oi Oi
Claro/Embratel/Net Embratel Claro Net e Embratel Net e Embratel
Tim * Tim - -
Vivendi GVT - GVT -
Nextel **

* A TIM atua em longa distância na telefonia fixa e possui uma participação pequena na telefonia local.


** Nextel é uma operadora de SME (Trunking) e adquiriu uma licença de 3G em 2010.



Principais Fusões e Aquisições realizadas por estes grupos

Aquisição Anúncio Aprovação Anatel
Embratel assume controle da Net Jan/12
Sky compra Acom Comunicações (MMDS) Jan/12 -
Telesp S. A. incorpora a Vivo Mar/11 Mar/11
Portugal Telecom entra na Oi Jul/10 Out/10
Telefonica compra parte da Portugal Telecom na Vivo Jul/10 Set/10
Tim compra a Intelig Mar/09 Mai/10
Vivendi compra a GVT Nov/09 Nov/09
Net compra a ESC 90 Set/08 Jun/09
Oi compra Brasil Telecom ( mais detalhes ) Abr/08 Dez/08
Vivo compra a Telemig Celular Ago/07 Out/07
Oi compra Amazônia celular Dez/07 Mar/08
Net compra a BIGTV Dez/07 Dez/08
Net compra a Vivax Out/06 Mai/07
Oi compra Way TV Jul/06 Out/07
Telefonica compra TVA* Out/06 Out/07
Fusão da Sky com a DirecTv Out/04 Nov/05
Telmex adquiriu participação na Net incorporada em Set/05 na Embratel Jun/04 Mar/06
Telmex compra Embratel Mar/04 Jun/04
Embratel compra a Vesper Ago/03 Nov/03
Portugal Telecom e Telefonica unificam suas operações de celular no Brasil formando a Vivo 2002 -
Claro foi formada pela aquisição de várias operadoras de celular entre 2000 e 2005. - -

*MMDS e participação na TV a Cabo

Participação dos Grupos no 3T11

3T11 Receita (%) Market Share (Acessos)
Bruta Líquida Fixos Celulares B Larga TV por

assinatura

Telefonica/Vivo 26,5% 26,5% 26,0% 29,5% 22,3% 5,8%
Oi 23,5% 22,3% 44,7% 18,9% 29,9% 2,8%
Claro/Embratel/Net 23,3% 23,9% 18,7% 25,3% 26,0% 55,0%
Tim 13,7% 14,0% 1,4% 26,0% - -
Nextel
5,1% 5,4% - - - -
GVT 3,1% 2,9% 6,1% - 9,0% -
Outros 4,9% 4,9% 3,1% 0,3% 12,7% 36,4%
Total Brasil 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

3T11 Receita
R$ Milhões Acessos (Milhares)
Bruta Líquida Fixos Celulares B Larga TV por

assinatura

Telefonica/Vivo 12.319 8.262 11.091 67.038 3.551 693
Oi 10.925 6.940 19.074 42.872 4.776 330
Claro/Embratel/Net 10.836 7.451 8.000 57.514 4.155 6.534
Tim 6.382 4.371 600 59.210 - -
Nextel 2.356 1.683 - * - -
GVT 1.462 894 2.600 - 1.442 -
Outros 2.271 1.518 1.336 718 2.033 4.332
Total Brasil 46.552 31.120 42.701 227.352 15.957 11.889

* A Nextel possuía 3.941 mil acessos SME no 3T11 que não são incluídos na contagem de celulares do Brasil pela Anatel.

Participação dos Grupos no 2T11

2T11 Receita (%) Market Share (Acessos)
Bruta Líquida Fixos Celulares B Larga TV por

assinatura

Telefonica/Vivo 26,1% 26,0% 26,2% 29,5% 22,8% 6,1%
Oi 23,9% 22,3% 45,6% 19,1% 30,5% 3,1%
Claro/Embratel/Net 22,6% 24,2% 18,2% 25,6% 25,2% 54,2%
Tim 13,2% 13,4% 1,4% 25,5% - -
Nextel
4,3% 4,5% - - - -
GVT 2,9% 2,6% 5,9% - 8,8% -
Outros 7,0% 7,1% 2,7% 0,3% 12,6% 36,5%
Total Brasil 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


2T11 Receita
R$ Milhões Acessos (Milhares)
Bruta Líquida Fixos Celulares B Larga TV por

assinatura

Telefonica/Vivo 12.116 8.231 11.151 64.049 3.470 682
Oi 11.099 7.077 19.395** 41.510 4.642 344
Claro/Embratel/Net 10.517 7.669 7.727 55.534 3.864 6.024
Tim 6.151 4.252 590 55.525 - -
Nextel 1.980 1.414 - * - -
GVT 1.335 816 2.521 - 1.346 -
Outros 3.282 2.238 1.128 728 1.917 4.058
Total Brasil 46.479 31.696 42.512 217.346 15.209 11.108

* A Nextel possuía 3.732 mil acessos SME no 2T11 que não são incluídos na contagem de celulares do Brasil pela Anatel.

**Dados da Anatel, a Oi divulgou uma quantidade um pouco menor.

Participação dos Grupos no 1T11


1T11 Receita (%) Market Share (Acessos)
Bruta Líquida Fixos Celulares B Larga TV por

assinatura

Telefonica/Vivo 26,5% 26,4% 26,6% 29,5% 23,2% 4,9%
Oi 24,5% 22,9% 47,6% 19,7% 30,9% 3,0%
Claro/Embratel/Net 23,0% 24,6% 16,7% 25,4% 25,3% 54,7%
Tim 12,2% 12,4% - 25,1% - -
Nextel
4,2% 4,4% - - - -
GVT 2,7% 2,5% 5,8% - 8,4% -
Outros 6,8% 6,8% 3,3% 0,3% 12,2% 37,4%
Total Brasil 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

1T11 Receita
R$ Milhões Acessos (Milhares)
Bruta Líquida Fixos Celulares B Larga TV por

assinatura

Telefonica/Vivo 11.778 7.976 11.181 62.061 3.377 509
Oi 10.899 6.933 20.006** 41.443 4.513 311
Claro/Embratel/Net 10.220 7.428 7.000 53.438 3.684 5.704
Tim 5.440 3.752 - 52.849 - -
Nextel 1.856 1.326 - * - -
GVT 1.222 747 2.450 - 1.232 -
Outros 3.039 2.066 1.400 719 1.781 3.895
Total Brasil 44.453 30.228 42.037 210.510 14.587 10.419

* A Nextel possuía 3.527 mil acessos SME no 1T11 que não são incluídos na contagem de celulares do Brasil pela Anatel.

**Dados da Anatel, a Oi divulgou uma quantidade um pouco menor.
Grupo da América Móvil (Claro/Embratel/Net) ultrapassa a Oi em Receita Líquida no 1T11

O Grupo da América Móvil (Claro/Embratel/Net) apresentou uma receita líquida de R$ 7,5 bilhões no 1T11, maior que a da Oi no trimestre (R$ 6,9 bilhões), Com este resultado a Oi cai para a 3ª colocação em receita líquida no Brasil.

O valor de R$ 7,5 bilhões foi obtido pelo Teleco pela soma da receita líquida das 3 operadoras (Claro, Embratel e Net). A receita líquida do Grupo cai para 7,0 bilhões, ainda superior à da Oi, se considerarmos a adição da receita consolidada da Claro/Embratel, que elimina receitas entre as duas empresas, com a receita da Net.

A Oi terá que voltar a crescer em receita no próximo trimestre se quiser recuperar a 2ª colocação em receita líquida. No 1T11 sua receita caiu 5% no trimestre e 7,1% no ano, enquanto a receita líquida da América Móvil no Brasil cresceu 4,7% e 10,5% respectivamente.

Participação dos Grupos no 2010
2010 Receita (%) Market Share (Acessos)
Bruta Líquida Fixos Celulares B Larga TV por

assinatura

Telefonica/Vivo 28,0% 28,5% 26,9% 29,7% 24,0% 5,0%
Oi 27,3% 24,8% 47,7% 19,4% 31,6% 2,8%
Claro/Embratel/Net 21,6% 22,9% 16,7% 25,4% 25,5% 55,3%
Tim 11,3% 12,2% - 25,1% - -
Nextel
3,7% 3,8% - - - -
GVT 2,4% 2,0% 5,4% - 7,9% -
Outros 5,8% 5,8% 3,3% 0,4% 10,9% 36,9%
Total Brasil 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%


2010 Receita
R$ Milhões Acessos (Milhares)
Bruta Líquida Fixos Celulares B Larga TV por

assinatura

Telefonica/Vivo 47.076 33.862 11.309 60.293 3.317 486
Oi 45.928 29.479 20.019 39.273 4.354 275
Claro/Embratel/Net 36.304 27.201 7.000 51.638 3.524 5.406
Tim 19.038 14.457 - 51.015 - -
Nextel 6.165 4.502 - * - -
GVT 3.966 2.429 2.275 - 1.095 -
Outros 9.732 6.874 1.398 725 1.510 3.602
Total Brasil 168.209 118.804 42.000 202.944 13.800 9.769

* A Nextel possuía 3.319 mil acessos SME em 2010 que não são incluídos na contagem de celulares do Brasil pela Anatel.



Participação dos Grupos no 2009
2009 Receita (%) Market Share (Acessos)
Bruta Líquida Fixos Celulares B Larga TV por

assinatura

Telefonica/Vivo 28,1% 28,7% 27,1% 29,7% 23,2% 6,5%
Oi 28,9% 26,5% 51,4% 20,7% 37,0% 3,1%
Claro/Embratel/Net 21,5% 22,6% 14,6% 25,5% 25,3% 53,6%
Tim 11,3% 12,1% - 23,6% - -
Nextel
2,8% 3,0% - - - -
GVT 1,7% 1,5% 3,5% - 5,9% -
Outros 5,7% 5,7% 3,4% 0,4% 8,6% 36,7%
Total Brasil 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

* Nota: valores revisados em 2010.

2009 Receita
R$ Milhões Acessos (Milhares)
Bruta Líquida Fixos Celulares B Larga TV por

assinatura

Telefonica/Vivo 44.652 32.443 11.250 51.744 2.636 487
Oi 45.863 29.997 21.344 36.054 4.211 234
Claro/Embratel/Net 34.190 25.547 6.071 44.401 2.882 4.007
Tim 17.939 13.747 - 41.115 - -
Nextel 4.418 3.374 - * - -
GVT 2.771 1.669 1.442 - 669 -
Outros 8.982 6.403 1.393 645 982 2.745
Total Brasil 158.816 113.209 41.500 173.959 11.380 7.473

* Nota: valores revisados em 2010.

* A Nextel possuía 2.483 mil acessos SME em 2009 que não são incluídos na contagem de celulares do Brasil pela Anatel.


COLABORAÇÃO TELECO.COM.BR

Efeitos Biológicos Conhecidos e Recomendações de Níveis de Segurança




Efeitos conhecidos da irradiação não-ionizante

A irradiação de campos eletromagnéticos é classificada como ionizante ou não-ionizante. O primeiro grupo corresponde a campos em freqüências mais elevadas que as das emissões de luz, como por exemplo os raios gama e os raios-X. Elas são ditas ionizantes por possuir energia suficiente para quebrar ligações químicas. É desta forma que os raios-X podem danificar o material genético das células, levando a doenças como o câncer. Em freqüências mais baixas, nas quais as microondas se incluem, isto não acontece, daí elas serem chamadas de não-ionizantes [5].

Os mecanismos de interação dos campos eletromagnéticos não-ionizante com sistemas biológicos pode ser agrupado em dois grandes tipos: efeitos térmicos; e efeitos não-térmicos, dependendo se eles são atribuíveis à deposição de calor (térmicos) ou à interação direta do campo com a substância do tecido, sem componente de aquecimento significativa (não-térmico ou atérmico) [4]. O efeito biológico mais aparente nas freqüências de microondas é o térmico.



Os efeitos térmicos surgem diretamente do aquecimento do tecido, como resultado da absorção de campo eletromagnético em um meio dissipativo. Parte da potência é refletida pela pele, e parte penetra, dissipando-se rapidamente com a profundidade [1]. Tal absorção deve-se principalmente ao movimento dos dipolos de água e de íons dissolvidos. A proporção de água é um importante parâmetro na determinação das propriedades dielétricas do tecido. A taxa com que o corpo humano absorve energia eletromagnética varia com a freqüência, mas pelo menos numa faixa que inclui a dos celulares esta variação é mínima. Por sua vez, a resposta térmica de um corpo depende: da taxa específica de absorção (SAR); da cobertura do corpo; do sistema termo-regulatório; da condição fisiológica; do meio ambiente; e no caso de irradiação apenas sobre uma parte específica do corpo, da vascularização naquela região. Sob circunstâncias normais, os vasos sanguíneos se dilatam e o aquecimento é removido pela corrente sanguínea. Portanto, o risco principal de dano térmico se concentra nas áreas de baixa vascularização [4], como os olhos e a têmpora.

De fato, o órgão mais suscetível a um dano por efeito térmico é a lente ocular. Sendo composta por uma proteína similar a albumina dos ovos, ela fica branca
quando aquecida, formando catarata. Este efeito é de interesse particular para alguns profissionais que operam transceptores portáteis em que a antena fica muito próxima aos olhos [4]. Pesquisadores médicos concordam que a formação de catarata poderia ser induzida por aquecimento se uma SAR de 100 W/kg fosse medida continuamente por mais de 100 min [1]. Queimaduras externas ou internas, exaustão e choque térmico são outros efeitos térmicos conhecidos que ocorrem apenas sob exposições de alta intensidade [5].


Entretanto, as taxas a que os usuários de telefones celulares estão submetidos estão muito abaixo disto, seja pela irradiação emitida pelo aparelho, seja pela emitida pelas ERB. Mais especificamente, os dois casos que deram margem aos questionamentos em geral sobre os efeitos da irradiação são: a irradiação emitida localmente sobre a cabeça de um usuário por seu terminal em conversação; e a irradiação recebida pelo corpo inteiro de uma pessoa qualquer que fique muito próxima da direção principal de irradiação de uma antena de uma ERB. A primeira situação é a mais estudada, por ser obviamente muito comum, e por apresentar os maiores valores de taxa de absorção. Porém, ambas são tratadas nas diretrizes e recomendações de exposição em níveis seguros desenvolvidas internacionalmente.

II.2. Recomendações de níveis de exposição seguros

As normas de exposição internacionais são elaboradas para proteger contra todos os danos identificados causados pela energia de RF. Até o momento, tais danos estão associados tão somente ao efeito térmico, o que não corresponde a uma situação muito provável de ocorrer tanto pelo uso de um celular quanto pela exposição a uma ERB [3]. De modo geral, os comitês de especialistas que elaboraram as diretrizes atuais avaliam que os relatos indicando potenciais efeitos não-térmicos não constituem evidência consistente o suficiente para se estabelecer novos limiares.

Nos EUA, a recomendação de referência é a norma C95.1 desenvolvida pelo IEEE. A atual C95.1 foi adotada pela ANSI (American National Standards Institute) norte-americana pela primeira vez em 1966. Foi renovada e atualizada em 1974, 1982, 1991 e 1999, estando em constante revisão (atualmente mais de 1400 artigos estão sendo avaliados) [3]. Os comitês que elaboraram a norma eram compostos por membros universitários, da indústria e do governo.

Os comitês concordaram que sob o menor nível de exposição, o efeito adverso observado em animais foi o chamado “distúrbio comportamental”. Este termo se refere à tendência de os animais deixarem de efetuar uma tarefa complexa aprendida quando expostos a uma quantidade suficiente de energia. Na faixa de freqüência dos celulares, o distúrbio ocorre a uma SAR de 4 W/kg. A exposição por cerca de 30 minutos a esta SAR limite acarreta em um aumento de temperatura do tecido maior que 1o C, ou seja, este é um efeito eminentemente térmico. O IEEE acrescentou um fator de segurança de 10, levando o limiar recomendado para 0,4 W/kg, na revisão de 1982. Quanto à exposição parcial, como vários estudos haviam mostrado que a relação entre o valor de pico de SAR local e o médio no corpo todo era de cerca de 20:1, o limite local foi estabelecido como 8 W/kg [3].
Na revisão de 1991 [2], estabeleceu-se uma diferença entre exposição “controlada” e “não-controlada”, sendo a esta última dado um fator adicional de segurança de 5, ou seja, as taxas limite para exposição total e parcial ficaram iguais a 0,08 W/kg e 1,6 W/kg, respectivamente. A versão atual [15] é praticamente igual a de 1991. Apenas foi incorporado ao texto a norma suplementar IEEE C95.1a-1998. Esta incorporação acarretou em pequenas mudanças associadas à certos requisitos de medida e de cálculo de médias.

Um dos principais motivos da margem adicional de 5 da revisão de 1991 da C95.1 é a possível existência de indivíduos mais sensíveis aos efeitos da irradiação que outros. Ainda assim, tais grupos não foram de fato descobertos [5].

Os limites de SAR que a C95.1 especifica devem ser tomados num período mínimo de 30 minutos, tanto para a exposição global, quanto para a local. Na exposição global, toma-se a média obtida no corpo inteiro; no local, toma-se a média obtida sobre qualquer 1 g de tecido. Embora na faixa de freqüências em questão a SAR seja a medida que melhor permite avaliar os efeitos da irradiação eletromagnética, na prática não há como medí-la diretamente em um indivíduo. As técnicas atuais empregadas para se estimar SAR incluem a simulação em computador e a medição do campo induzido em maquetes artificiais imitando o corpo humano (ou parte dele, como a cabeça), preenchido com algum material (normalmente líquido) com propriedades elétricas similares às do corpo humano (ou da parte específica que se deseja avaliar, como o cérebro ou os ossos) [4].

A situação de exposição local mais estudada é a do uso do terminal junto à cabeça. A estimação da SAR depende fortemente da posição exata do aparelho com relação à cabeça, e do formato exato e características elétricas da cabeça – todas quantidades variáveis. Todos estes fatores podem levar os valores de SAR estimados próximos aos limites recomendados. De fato, simulações indicam que, para uma situação típica na qual um celular irradiando 0,6 W rms por uma antena monopolo afastada 2 cm da cabeça do usuário, a SAR atinge valores em torno do limiar de 1,6 W/kg [4].

Ainda assim, o FCC entende que a maioria dos celulares digitais não irradia potência alta o suficiente para causar efeito térmico. Isto se reflete em uma de suas determinações, que obriga os fabricantes de terminais portáteis a apresentar valores de SAR se a potência puder ultrapassar 0,74 W, quando a maioria dos aparelhos trabalha no máximo com 0,6 W. O Japão e diversos países na Europa adotam esta mesma regra [1]. E recentemente, as autoridades suecas publicaram os resultados de medidas de SAR dos aparelhos portáteis de 21 fabricantes. Nenhum alcançou o valor limite da norma européia. O estudo utilizou os aparelhos em sua máxima potência, embora raramente eles operem no máximo, já que os sistemas celulares controlam a potência transmitida do aparelho de acordo com a distância para a ERB mais próxima. Quanto mais próximo da ERB, menor a potência de transmissão do aparelho [16].

A dificuldade e a imprecisão das estimativas de SAR levaram à necessidade de se estabelecer uma relação entre esta grandeza e uma outra que pudesse ser prontamente medida. Para a faixa de microondas, a grandeza
equivalente é a densidade de potência de onda plana equivalente.

A densidade de potência associada aos limiares da norma C95.1 é dada por:

f/150 [W/m2] (1)

onde f é a freqüência em MHz. A tabela 1 apresenta alguns valores típicos de densidade de potência que retratam o teor das diretrizes atuais.



Densidade de potência [W/m2]
Efeito associado

5 a 10
Limiar C95.1 (0,9 e 2,0 GHz)

40
Relatos não confirmados de efeitos

400
Efeitos reproduzíveis

1000
Perigo claro


Tabela 1. Densidades de potência e efeitos térmicos associados [5].



Na Europa, a ICNIRP (International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection) publicou em 1998 suas diretrizes [12], transformadas em recomendação pelo CENELEC (Comitté Européen de Normalisation Eletrotechnique) que inclui 19 países [4]. Esta diretriz é muito semelhante à C95.1. A SAR limiar é a mesma da C95.1, para exposição de corpo inteiro (0,08 W/kg). A diferença recai no tempo de exposição (6 minutos). Para exposição local, o valor é um pouco diferente (2 W/kg), além do tempo de exposição (6 minutos) e do peso da amostra tomada (10 g). A fórmula de densidade de potência, por sua vez, é dada por:

f/200 [W/m2] (2)

onde f é a freqüência em MHz. A legislação de outros países como Rússia, Canadá e Austrália também apresentam pequenas diferenças com relação à C95.1 [4]. Aqui no Brasil, a tendência é seguir a norma européia, conforme sinalizado pela ANATEL [11].

A base atual de evidências científicas indicando riscos à saúde humana em níveis de exposição iguais ou menores que os limiares recomendados é limitada e controversa em diversos aspectos. O único consenso aparente com relação a tais indícios é que novas pesquisas são necessárias. Entretanto, mesmo entre os cientistas defensores da periculosidade da exposição em níveis baixos, em geral os níveis de exposição associados à irradiação do terminal portátil é que são questionados [4], e não os associados à irradiação de uma ERB, normalmente muito mais baixos, conforme detalhamento na seção seguinte.

COLABORAÇÃO WirelessBR

TERCEIRA VISÃO , ATUANDO , Regularização de Helipontos em São Paulo.




Por Oswaldo Ribas

"Moro em São Paulo, no bairro do Brooklin, perto da Avenida Luiz Carlos Berrini, um dos cartões-postais da modernidade paulistana. Tem dias, no entanto, em que sinto vontade de aprender a jogar bumerangue, para ver se acerto a hélice de algum helicóptero que passa pelas redondezas. O que irrita não é estar no meio da rota deles, como acontece em praticamente todos os outros bairros de São Paulo; o que me deixa louco é o vaivém, os círculos que eles ficam fazendo no ar, e o fato de estarem inatingíveis lá no céu, enquanto nós, pobres mortais, enlouquecemos aqui embaixo, tapando os ouvidos e esperando que alguém tome alguma providência para acabar com esse absurdo desrespeito à vida humana."

Esse desabafo, cujo autor prefere ficar anônimo, exprime a angústia e o inconformismo de uma parcela representativa da população paulistana, que sofre diariamente com os pousos e decolagens de helicópteros, um meio de transporte extraordinário por sua flexibilidade, mas cujo uso desenfreado e sem regulamentação acaba por transformar a vida de muita gente (que não utiliza o serviço) num verdadeiro pesadelo.

"Quando um helicóptero pousar ou decolar perto de sua casa, se estiver com janela aberta, corra para fechar. O deslocamento de ar é grande e derruba vasos, traz muitos prejuízos", afirma o advogado Marco Antonio Castello Branco, presidente da Sociedade Amigos do Itaim Bibi (Saib), bairro paulistano que está na rota de helicópteros com destino às avenidas Paulista, Faria Lima e Berrini, ou que delas retornam. Ele conta que a entidade conseguiu, nos últimos seis anos, a interdição de três helipontos na região. Falta, no entanto, uma lei específica relativa ao assunto. "É um desrespeito à cidadania. Ninguém pode ler, conversar ou trabalhar. Não existe nenhuma regulamentação", diz.

Um estudo da associação afirma que o barulho insuportável do motor e das hélices dessas aeronaves é prejudicial à saúde, já que supera em muito o máximo aceitável de 75 decibéis. "Numa decolagem, chega-se a 150 decibéis, mais do que o ruído de uma britadeira, por exemplo, o que pode ocasionar problemas sérios de audição, além de transtornos psicológicos", afirma Léo Rosenbaum, sócio titular do escritório paulistano Rosenbaum Advocacia, que se especializou no assunto, segundo ele próprio admite, por ter sido uma das vítimas desse tipo de poluição sonora.

Tornando-se uma espécie de paladino dos inconformados com o intenso tráfego aéreo paulistano, Rosenbaum considera que o trânsito cada vez mais caótico dos grandes centros, como São Paulo, é a causa do notável aumento de helicópteros sobrevoando os céus das cidades brasileiras. Desdobramento natural dessa tendência de mercado foi a proliferação dos helipontos - áreas destinadas a pousos e decolagens, que podem ficar no solo ou no topo dos edifícios -, mas que não veio acompanhada de regulamentação específica. "Além do barulho, há, claro, também o risco de acidentes, expondo diariamente a população a um perigo real", diz ele.

O estado de São Paulo, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), tem a segunda maior frota urbana de helicópteros do mundo e também a segunda em número de operações. Ao todo, são 754 aeronaves registradas no estado, 464 delas apenas na capital. Outras 80 devem chegar durante este ano. Atualmente, são 260 helipontos na capital paulista, dos quais 200 ficam em pontos elevados (em edifícios), e há uma grande concentração no entorno do Aeroporto de Congonhas, para a facilidade de locomoção dos usuários, geralmente altos executivos e empresários.

O maior problema, reconhecido pela própria Anac, é que nem todos os locais de pouso têm o aval da agência e são licenciados pela prefeitura - determinação legal para que possam funcionar, obedecendo normas urbanísticas que evitem incômodos aos moradores da vizinhança.








Em Outubro de 2009 foi sancionada em São Paulo a lei nº15.003, regularizando o uso de helipontos na cidade.

Essa lei, regulamentada sob o decreto nº50.943, estabelece as normas e diretrizes para o pedido de alvará daquilo que anteriormente era chamado como ‘laje de segurança’: a área superior de uma edificação com capacidade para pouso e decolagem de uma aeronave.

A nova lei restringiu em cerca de 70% o uso de helipontos existentes em São Paulo. Muita discussão e divergência existem sobre o assunto. Por isso, vale à pena, antes de tudo, saber as etapas que são exigidas pela regularização.

Para solicitar o alvará de licença de uso do heliponto, o trâmite de documentos acontece nos seguintes órgãos:
• ANAC: Agência Nacional de Aviação Civil
•SEMPLA: Secretaria de Planejamento da Cidade de São Paulo
•SEHAB: Secretaria de Habitação da Cidade de São Paulo
•Sub prefeitura regional

Cada um desses órgãos públicos solicita inúmeras informações para que seja realizado o licenciamento do heliponto. Estas informações, em determinado momento interagem e se complementam, em um processo que pode levar cerca de 1 ano.

Dentre essas informações, a parte crucial do pedido de alvará está em um estudo urbanístico solicitado pela Prefeitura Municipal, denominado Estudo de Impacto de Vizinhança. O EIV, como é comumente nomeado, segue um Termo de Referência, que é parcialmente descrito na lei, como veremos a seguir. Este EIV gera um Relatório de Impacto Ambiental, executado pela Consultoria

Aeronáutica contratada, que por sua vez é jurídica e criminalmente responsável por todas as informações que apresentar. O EIVé o documento que relata toda a situação urbana que acontece no entorno do heliponto/aeródromo.

Após aprovação pela SEMPLA, a SEHAB analisa a edificação propriamente dita: as plantas do prédio. Esta etapa verifica, entre outras questões, os 10ms de recuo em cada lado do helionto, estipulados pela nova lei.

Tendo obtido a aprovação dos dois órgão anteriores, o pedido vai para a sub prefeitura municipal, que expede o alvará de permissão de uso do heliponto.

Por fim, com o alvará expedido, é dada a entrada na ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil, com a solicitação específica do heliponto em pauta. Essa solicitação pode ser tanto um pedido/autorização de construção, no caso de um novo aeródromo, como a solicitação de renovação de registro de um heliponto já existente.

Essas etapas não seguem necessariamente essa ordem. É fundamental que o Estudo de Impacto de Vizinhança seja feito no início do processo, não só por sua complexidade e demora, mas também porque é a documentação que dará o Norte à todas as outras. Cabe a empresa contratada para o licenciamento acompanhar diariamente todas as solicitações feitas por esses órgãos quanto ao seu processo.

É importante ressaltar aqui que, helipontos já existentes na cidade de São Paulo, mesmo que dentro do prazo de utilização da ANAC, são obrigados a passar por todo o processo descrito. Pois a Agência Nacional de Aviação Civil é responsável pela liberação do espaço aéreo, enquanto os órgãos municipais são responsáveis pelas autorizações da edificação.




..


Recentemente, o Jornal Folha de São Paulo publicou matéria informando que o Prefeito Gilberto Kassab pretende recuar e amenizar as normas para funcionamento dos helipontos na cidade de São Paulo. Mas não há data prevista nem informações concretas sobre os tipos de atenuações previstas.

Veja a seguir o texto na íntegra, extraído do Diário Oficial Cidade de São Paulo, em 24 Outubro de 2009.Fontes:

http://www.radarmunicipal.com.br/legislacao/lei-5003
http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=20091024&Caderno=DOC&NumeroPagina=1
http://www.radarmunicipal.com.br/legislacao/decreto-50943
http://dobuscadireta.imprensaoficial.com.br/default.aspx?DataPublicacao=20091024&Caderno=DOC&NumeroPagina=1

LEI Nº 15.003, DE 23 DE OUTUBRO DE 2009
(Projeto de Lei nº 41/07, do Vereador Chico Macena - PT)

Estabelece diretrizes e normas referentes à construção, instalação, reforma, ampliação e utilização de aeródromos, heliportos e helipontos no território municipal, de acordo com a Lei n 13.430, de 13 de setembro de 2002 e dá outras providências.

Colaboração:

Roberto Santos - Relações Institucionais é o DEPARTAMENTO DE LICENCIAMENTOS, atuante na resolução de questões ambientais e urbanísticas que envolvam vários órgãos públicos.Com especialização (EM QUESTõES PARA ERB'S- ESTAÇÃO RÁDIO BASE E HELIPONTOS) .

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domingo, 12 de fevereiro de 2012

CAMPOS ELETROMAGNETICOS E SAUDE PUBLICA



Exposicao a Campos de Frequencia Extremamente Baixa

O uso da eletricidade tornou-se parte integral de nosso cotidiano. Sempre que ha um fluxo
de eletricidade, campos eletricos e magneticos sao criados nas proximidades dos condutores
eletricos e nas proximidades de equipamentos eletricos. Desde o final dos anos setenta
foram levantados questionamentos se a exposicao a campos eletricos e magneticos (EMF
na sigla em ingles), de frequencia extremamente baixa (ELF na sigla em ingles), produzem
consequencias adversas para a saude. A partir dai muito se pesquisou, resolvendo com
sucesso importantes questoes e estreitando o foco para pesquisas futuras.
Em 1996, a Organizacao Mundial de Saude (OMS) implantou o Projeto Internacional de
Campos Eletromagneticos para investigar os potenciais riscos para a saude associados a
tecnologias emissoras de EMF. Um Grupo de Trabalho da OMS recentemente concluiu
uma resenha das implicacoes para a saude dos campos de baixa frequencia (OMS, 2007).
Este gFact Sheeth e fundamentado nas conclusoes deste Grupo de Trabalho e atualiza
recentes resenhas sobre efeitos na saude de ELF EMF publicados em 2002 pela Agencia
Internacional de Pesquisa sobre Cancer (IARC), estabelecida sob os auspicios da OMS, e
pela Comissao Internacional de Protecao Contra Radiacoes nao Ionizantes (ICNIRP) em
2003.
FONTES DE ELF E EXPOSICAO RESIDENCIAL
Campos eletricos e magneticos existem sempre que ha fluxo de corrente eletrica . em
linhas de transmissao, distribuicao, cabos, fiacao residencial e equipamentos eletricos.
Campos Eletricos originam-se de cargas eletricas, sao medidos em volts por metro (V/m) e
sao facilmente blindados por materiais comuns tais como madeira e metal. Campos
Magneticos sao gerados pela movimentacao de cargas eletricas (i.e. uma corrente), sao
expressos em Tesla (T), ou mais frequentemente em militesla (mT) ou microtesla (ƒÊT). Em
alguns paises uma outra unidade chamada Gauss (G) e frequentemente usada (10.000 G = 1
T). Estes campos nao sao blindados pela maioria dos materiais comuns, e os atravessam
facilmente. Ambos os tipos de campo tem maior intensidade na proximidade da fonte e
diminuem com a distancia.
A maioria da potencia eletrica opera a frequencia de 50 ou 60 ciclos por segundo, ou hertz
(Hz). Proximo a certos equipamentos eletricos os valores de campos magneticos podem ser
da ordem de umas poucas centenas de microtesla. Sob linhas de transmissao campos
magneticos podem ser da ordem de 20 ƒÊT e campos eletricos podem ser de alguns milhares
de volts por metro. Entretanto, os campos magneticos medios nas casas, na frequencia de
potencia, sao muito mais baixos, cerca de 0,07 ƒÊT na Europa e 0,11 ƒÊT na America do
Norte. Valores medios de campos eletricos nas residencias chegam ate a algumas dezenas
de volts por metro.
AVALIACAO DO GRUPO DE TRABALHO
Em outubro de 2005, a OMS reuniu um Grupo de Trabalho de especialistas cientificos para
avaliar qualquer risco para a saude que pudesse existir pela exposicao a campos eletricos e
magneticos ELF numa faixa de frequencia maior do que 0 ate 100.000 Hz (100 kHz).
Enquanto o IARC examinou em 2002 a evidencia com relacao a cancer, este Grupo de
Trabalho revisou a evidencia pra varios efeitos sobre a saude e atualizou a evidencia com
relacao a cancer. As conclusoes e recomendacoes do Grupo de Trabalho estao apresentadas
na monografia gWHO Environmental Health Criteria . (EHC)h ( OMS . Criterios de Saude
Ambiental, WHO, 2007).
Seguindo um procedimento padronizado de avaliacao de risco, o Grupo de Trabalho
concluiu que nao ha uma questao de saude substancial relacionada a campos eletricos ELF
nos niveis normalmente encontrado por individuos da populacao em geral. Portanto, o
restante deste gFact Sheeth esta direcionado predominantemente para os efeitos de campos
magneticos ELF.
Efeitos de Curta Duracao
Existem efeitos biologicos estabelecidos devido a exposicao aguda a altos niveis (bem
acima de 100 ƒÊT) que sao explicados por mecanismos biofisicos reconhecidos. Campos
magneticos ELF externos induzem campos eletricos e correntes no corpo os quais, a
campos de intensidade muito alta, causam estimulacao de nervos e musculos e mudancas na
excitabilidade de celulas nervosas do sistema nervoso central.
Efeitos potenciais de longo prazo
Muita pesquisa cientifica examinando riscos de exposicao de longo prazo a campos
magneticos ELF foi focalizada na leucemia infantil. Em 2002 a IARC publicou uma
monografia classificando campos magneticos ELF como gpossivel carcinogenicoh para
humanos. Esta classificacao e usada para denotar um agente para o qual existe uma limitada
evidencia de carcinogenese em humanos e uma menos que suficiente evidencia para
carcinogenese em experimentos com animais (outros exemplos incluem cafe e emissoes em
processos de soldagem). Esta classificacao foi baseada em analise de dados agregados de
estudos epidemiologicos demonstrando um padrao consistente de incremento de duas vezes
na leucemia infantil associado a uma exposicao media residencial, a campos magneticos de
frequencia de potencia, acima de 0,3 a 0,4 ƒÊT. O Grupo de trabalho concluiu que estudos
adicionais desde entao nao modificaram esta classificacao.
Entretanto a evidencia epidemiologica e enfraquecida por problemas metodologicos, tais
como um potencial vies de selecao. Adicionalmente nao ha um mecanismo biofisico aceito
que pudesse sugerir que exposicoes de baixo nivel de intensidade estao envolvidas no
desenvolvimento de cancer. Portanto, se ha algum efeito da exposicao a estes campos de
baixa intensidade, seria atraves de um mecanismo biologico ainda desconhecido. Alem
disto, estudos com animais tem sido largamente negativos. Em suma, a evidencia
relacionada com leucemia infantil nao e forte o suficiente para ser considerada causal.
A leucemia infantil e uma doenca relativamente rara, com um numero total anual de novos
casos estimado em 49.000 no mundo todo em 2000. Exposicoes medias a campos
magneticos acima de 0,3 ƒÊT em residencias sao raras: estima-se que apenas entre 1% a 4%
das criancas vivem em tais condicoes. Se a associacao entre campos magneticos for causal,
o numero de casos, em todo o mundo, que poderia ser atribuido a exposicao a campos
magneticos e estimado na faixa entre 100 a 2400 casos por ano, baseado em valores para o
ano 2000, representando de 0,2 a 4,95% do total de ocorrencias para aquele ano. Portanto,
se campos magneticos ELF na realidade aumentam o risco para a doenca, o impacto sobre a
saude publica de exposicao a ELF EMF, quando considerado num contexto global, seria
limitado.
Varios outros efeitos adversos sobre a saude tem sido estudados para uma possivel
associacao com campos magneticos ELF. Eles incluem outros tipos de cancer em criancas e
adultos, depressao, suicidio, disturbios cardiovasculares, disfuncoes na reproducao,
disturbios no crescimento, alteracoes imunologicas, efeitos neuro-comportamentais e
doencas neuro-degenerativas. O Grupo de Trabalho da OMS concluiu que a evidencia
cientifica que sustenta uma associacao entre a exposicao campos magneticos ELF e todos
estes efeitos sobre a saude e muito mais fraca que para leucemia infantil. Em algumas
situacoes (i.e. para doencas cardiovasculares ou cancer mama) a evidencia sugere que estas
doencas nao sao causadas por estes campos.
RECOMENDACOES INTERNACIONAIS DE EXPOSICAO
Efeitos sobre a saude relacionados a exposicao aguda a altos niveis de campos foram
estabelecidos e formam a base para duas recomendacoes internacionais de limites de
exposicao (ICNIRP, 1998; IEEE, 2002). Atualmente, estes orgaos consideram que a
evidencia cientifica relacionada com possiveis efeitos sobre a saude para exposicao de
longa duracao a baixos niveis de campos ELF e insuficiente para justificar a reducao destes
limites quantitativos de exposicao.
ORIENTACAO DA OMS
Para exposicoes de curto prazo a EMF, efeitos adversos para a saude foram cientificamente
estabelecidos (ICNIRP 2003). Recomendacoes internacionais de exposicao foram
desenvolvidas para proteger trabalhadores e o publico contra estes efeitos e devem ser
adotadas pelos responsaveis pelo desenvolvimento de politicas. Programas de protecao
contra EMF devem incluir medicao de exposicao a fontes onde pode se esperar que a
exposicao exceda aos valores limites recomendados.
Com relacao aos efeitos de longo prazo, dada a fragilidade da evidencia de uma conexao
entre a exposicao a campos magneticos ELF e a leucemia infantil, os beneficios de reducao
da exposicao sobre a saude nao sao claros. Em vista desta situacao, sao feitas as seguintes
recomendacoes:
. O governo e a industria devem monitorar a ciencia e promover programas de
pesquisa para aprofundar a reducao da incerteza da evidencia cientifica de efeitos
sobre a saude pela exposicao a campos ELF. Atraves do processo de avaliacao de
risco de ELF, lacunas no conhecimento foram identificadas e formam a base para
uma nova agenda de pesquisa ( www.who.int/emf ).
. Os Estados Membros sao estimulados a estabelecer programas de comunicacao
abertos e efetivos com todos os interessados para possibilitar uma tomada de
decisao fundamentada. Isto pode incluir incrementar a coordenacao e a consulta
entre industria, governo local e cidadaos no planejamento de instalacoes emissoras
de ELF-EMF.
. Quando construindo novas instalacoes e projetando novos equipamentos, incluindo
eletrodomesticos, formas de baixo custo para a reducao de campos devem ser
exploradas. Medidas de reducao da exposicao variarao de um pais para outro.
Entretanto, politicas baseadas na adocao de limites de exposicao arbitrarios mais
baixos nao sao recomendadas.
LEITURAS ADICIONAIS
WHO . World Health Organization. Extremely low frequency fields. Environmental Health
Criteria, Vol. 238. Geneva, World Health Organization, 2007.
IARC Working Group on Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans. Non-ionizing
radiation, Part 1: Static and extremely low-frequency (ELF) electric and magnetic fields.
Lyon, IARC, 2002 (Monographs on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans, 80).
ICNIRP . International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection. Exposure to
static and low frequency electromagnetic fields, biological effects and health consequences
(0-100 kHz). Bernhardt JH et al., eds. Oberschleissheim, International Commission on
Non-ionizing Radiation protection, 2003 (ICNIRP 13/2003).
ICNIRP . International Commission on Non-Ionizing Radiation Protection (1998).
Guidelines for limiting exposure to time varying electric, magnetic and electromagnetic
fields (up to 300 GHz). Health Physics 74(4), 494-522.
IEEE Standards Coordinating Committee 28. IEEE standard for safety levels with respect
to human exposure to electromagnetic fields, 0-3 kHz. New York, NY, IEEE . The
Institute of Electrical and Electronics Engineers, 2002 (IEEE Std C95.6-2002)

Postado por TERCEIRA VISAO , COM COLABORAÇÃO WHO_WORLD HEALTH

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

TIM lança novos combos exclusivos para PMEs, com serviços de voz e dados para smartphones, tablets e modems


A TIM anuncia um novo pacote de ofertas desenvolvido para atender as necessidades de conectividade das pequenas e médias empresas (PMEs). São três combos que incluem planos de voz, internet móvel ilimitada e modernos aparelhos, tudo isso por um valor fixo mensal.

Além do preço com a aquisição dos combos ser mais vantajoso quando comparado com a compra em separado, um dos maiores atrativos fica por conta dos aparelhos inclusos nos pacotes. Os clientes podem optar por smartphones (Iphone 4, Samsung Galaxy Y ou LG Optimus Pro) e tablets (iPad 2 ou  Samsung Galaxy Tab Plus) de última geração. Para a empresa que não dispensa o uso de internet em PCs, notebooks ou ultrabooks, há uma oferta que inclui modem 3G por apenas R$ 49,90 mensais, já com o plano Liberty Web Empresa Modem incluso.

Com a oferta, a TIM apresenta soluções inovadoras que permitem a comunicação ilimitada e sem fronteiras, garantindo maior competitividade e profissionalismo às empresas brasileiras. Esta é uma grande oportunidade para pequenos e médios empresários desenvolverem seus  negócios.

Além disso, a empresa está com uma grande promoção para os consumidores que optarem pela portabilidade, ou que trocarem seu rádio por um número TIM, oferecendo descontos de até 25% nos planos, que já incluem smartphones. São quatro opções de aparelhos para os clientes.

No primeiro combo, por apenas R$ 99,90 ao mês, o cliente tem o plano TIM Liberty Empresa +50, com 50 minutos para realizar chamadas para números fixos ou móveis de qualquer operadora em ligações locais e longa distância nacional (com o código 41), e ligações ilimitadas para números TIM, mais o plano Liberty Web Empresa Tablet para conexão ilimitada à internet. O tablet Galaxy Tab Plus e o smartphone Galaxy Y, ambos da Samsung, já estão inclusos no valor mensal do combo.

No segundo combo, por R$ 114,90 mensais, o cliente tem 100 minutos no Liberty Empresa +100 para falar com qualquer operadora, e ligações ilimitadas para números TIM, mais o plano Liberty Web Empresa Tablet para navegar ilimitadamente. O combo já inclui o smartphone LG Optimus Pro C660 e o tablet Samsung Galaxy Tab Plus.

O terceiro pacote oferece o plano TIM Liberty Empresa +200 mais o plano Liberty Web Empresa Tablet, com acesso à internet rápida com a melhor velocidade disponível na rede da TIM. O Combo ainda contempla o smartphone Iphone 4 e o tablet iPad 2 pela mensalidade de R$ 239,90. Esse pacote é indicado para empresários e profissionais que precisam estar 100% conectados.

A TIM oferece ainda descontos para os novos clientes que optarem pela portabilidade ou pela troca de rádio por um número TIM. São quatro modelos de smartphones dentro do plano Liberty Empresa +50, que oferece ligações ilimitadas para TIM e 50 minutos adicionais para falar com qualquer operadora. Além disso, os consumidores não pagam para falar com rádios. Por R$ 44,90 mensais a TIM oferece o celular LG Optimus ME, por R$ 49,90 o Motorola Defy Mini, por R$ 67,90 o Iphone 3GS e por R$ 89,90 o Blackberry 9300, com o serviço Blackberry Liberty Web incluso.

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sábado, 4 de fevereiro de 2012

América Latina terá 750 milhões de conexões móveis até 2015

Até 2015, a América Latina deverá ter mais de 750 milhões de conexões móveis, com uma taxa de penetração média de 120%. É o que mostra o relatório Observatório Móvel da América Latina de 2011 da GSMA. O levantamento indica que a região é um dos maiores mercados móveis do mundo por volume com mais de 630 milhões de conexões no final de 2011.

Com as conexões HSPA (3G) e LTE (4G) alcançando mais de 305 milhões em 2015, a banda larga móvel será um impulsionador do crescimento e principal meio de acesso à internet para os latino-americanos, aponta o relatório.

“Na América Latina, tivemos crescimento de 13% por ano durante os últimos quatro anos, promovido pelo aumento da acessibilidade, flexibilidade e preço acessível dos serviços móveis, e impulsionados pela crescente prosperidade da região e a relativa falta de infraestrutura das linhas fixas”, avalia Sebastian Cabello, diretor da GSMA para a região.

De acordo com o estudo, estima-se que o mercado móvel na América Latina movimente atualmente 175 bilhões de dólares, ou 3,6% do PIB total, com somente as operadoras de serviços móveis contribuindo com 82 bilhões de dólares em 2010.

Banda larga móvel
Embora seja considerado pela GSMA um mercado embrionário na América Latina, por somar 61 milhões de assinantes ao final de 2011, a banda larga móvel deverá ser a principal plataforma para os serviços de internet de alta velocidade para a maioria dos latino-americanos que atualmente não estão conectados.

A expectativa, de acordo com a GSMA, é que as assinaturas cresçam 133% por ano durante os últimos cinco anos e a previsão é de que continuem saltando 50% por ano pelos próximos cinco anos.

A entidade ressalta que alcançar maior cobertura e fazer uma ponte para a inclusão digital na América Latina dependerá amplamente de como os governos utilizam o espectro do Dividendo Digital de 700 MHz. “A alocação desse espectro no curto prazo irá ajudar a conectar os que não estão, acelerar as taxas de adoção e causar impacto significativo no crescimento econômico”, indica o relatório.

Outro ponto de atenção para democratizar o acesso à banda larga móvel, afirma, incluem necessidade de um regime regulatório transparente, previsível, consultivo e alinhado, incentivos para promover acesso universal, em vez de obrigações/fundos de serviço universal entre outros.

Oi reposiciona estratégia e entra na arena de cloud computing

As teles começam a se posicionar no Brasil para explorar a computação na nuvem. A Oi anunciou nesta quarta-feira, (01/02), em São Paulo, a oferta “Smart Cloud”, que contempla inicialmente a entrega de infraestrutura pelo modelo de serviço (Iaas).

Para entrar nesse mercado, a operadora investiu 30 milhões de reais na construção da plataforma e deverá aplicar em 2012 mais 30 milhões de reais para incrementar o portfólio de produtos. O público-alvo são grandes companhias que já fazem parte da base de clientes da operadora.

A plataforma Smart Cloud prevê a oferta de três linhas de produtos. A primeira, que estará disponível a partir desta semana, é a de infraestrutura de servidores em ambiente privado com uma série de recursos computacionais para companhias que querem contratar TI de acordo com o que consomem.

A segunda onda, estimada ainda para 2012, adicionará ao portfólio ofertas de colaboração, com soluções para comunicação unificada. A terceira etapa será a entrega de software como serviço (SaaS), o que deverá acontecer em 2013, ocasião em que a operadora estenderá a oferta de cloud para pequenas e médias empresas (PMEs).

Maurício Vergani, diretor da Unidade de Negócio do Corporativo da Oi, conta que o produto Smart Cloud foi desenhado para atender na primeira e segunda etapa às grandes companhias, que já possuem aplicativos de negócios como sistemas de gestão empresarial, Business Intelligence (BI) e ferramentas de relacionamento com o cliente (CRM). Essas organizações registram grande demanda por infraestrutura e links de comunicação.

“Inicialmente, são os 15 maiores grupos empresariais do Brasil que têm mais aderência à oferta de Smart Cloud”, diz o executivo. Ele afirma que a Oi reposicionou seus serviços e quer ser um player importante de TI para o mercado corporativo. A empresa conta atualmente com oito data centers espalhados pelo Brasil (Brasília, São Paulo, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte), alguns foram herdados da Brasil Telecom, os quais já ofertavam hospedagem e colocation.

Apostas em nuvem

Com a reestruturação das ofertas corporativas, Vergani anuncia que entra na nuvem com estratégia agressiva para brigar com as que já estão disputando esse mercado como a recém-chegada ao Brasil Amazon e outros prestadores de serviços como Tivit, UOL Diveo, Ativas, HP e IBM.

“Nossos diferenciais nessa competição é a experiência em gerência de data center”, argumenta o executivo da Oi, destacando a vantagem de a operadora possuir backbones com redundância. Ele observa que disponibilidade de rede é a premissa de qualquer serviço corporativo, não apenas os ofertados pela cloud.

Vergani não acha que a Oi está entrando tarde em cloud computing e garante que a operadora é a primeira do setor de fato a ter oferta nessa área, alfinetando a Telefônica. A operadora espanhola tem uma parceria com a NEC para prover cloud computing na Espanha e América Latina.

Com o Smart Cloud, a Oi espera dobrar suas receitas com serviços de data center nos próximos três anos. Entretanto, a operadora não revelou os negócios dessa área nem a participação do setor corporativo no movimento da companhia. “Temos 15 mil clientes e esperamos que o serviço de TI tenha peso importante na Oi”, prevê Vergani.

Sonda IT faz parceria com CA e moderniza NOC

A Sonda IT, empresa de TI, decidiu investir em melhores práticas e para isso contou com a parceria estabelecida com a CA Technologies. O acordo teve por objetivo reestruturar a divisão de serviços Network Operations Center (NOC) da Sonda IT, que teve sua capacidade de monitoramento ampliada em dez vezes, com a possibilidade de estender ainda mais o seu atendimento.

“A Sonda IT precisava de ferramentas robustas, compatíveis com o crescimento de sua oferta. A CA, por sua vez, possui soluções para esse requisito, o que resultou em uma parceria complementar. A confiança na solução é comprovada pelo uso do modelo no nosso próprio Data Center TIER III, o primeiro na América Latina a ser homologado em operação”, diz o diretor de Operações do Delivery de Serviços e Infraestrutura de TI da Sonda IT, Fernando Fernandes.

De acordo com a empresa, a modernização do NOC consumiu investimentos de R$ 1 milhão e permitiu aprimorar o monitoramento e a administração de todos os ambientes de TI. “Vamos oferecer nossos serviços de forma mais eficiente e com mais competitividade, permitindo que o nosso Centro de Operações de Rede mantenha-se apto para receber a demanda de clientes e de serviços integrados ao portfólio da Sonda IT”, explica Fernandes.

“Essa é uma associação estratégica, uma vez que o mercado está mudando a forma como enxerga a tecnologia. É importante que a tecnologia da CA esteja embarcada na oferta de serviços da Sonda IT”, explica Sandro Camargo, vice-presidente da CA.

Fernandes diz que pretende inserir outras ofertas da CA em sua base de clientes atuais e futuros. “Nossa intenção é agregar as ferramentas da CA aos nossos clientes conforme suas necessidades forem surgindo. O diferencial da oferta da CA é a unificação das soluções, centralizando funções integradas”, finaliza o executivo.